Primavera Nacional
Primavera NacionalLyrics

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[Sick]. Cicatrizes nunca somem. Diretrizes só consomem. Mudam a mente do homem. Louco. Pouco. Rouco. Ando pensando. Em escrever um pouco. Pra aliviar as cicatrizes. Que eu tenho pelo corpo. Esses dias eu vi um cara morto. Mas o pior que esses dias. O mesmo cara tava mó feliz. E desisti de questionar o aborto. E o filho. Dessa pátria armada. Amada. Não fui eu que fiz. E. Ouvi a letra dos parceiro nessa. E desisti de devaneios. No meio a papos retos. E percebi que a ideia era essa. Eu ser a chuva. Que renova. Não vento. Que leva tetos. até porque eu sou mais um sem ele. Odeio o sistema. E todos que apoiam ditadores. E eu queria mudar. Já faz uma cara. Agora não somos. Rebeldes. Somos pacificadores. [Lukão]. Tão dizendo que o rap é um game. Cheio de Jogador, sem compromisso. hipócrita e machista. Se o rap é um game, eu sou um Bug nessa porra. E quando eu tromba cês não volta. nem botando outra ficha. Quando é que vai cai a ficha. Que tamo perdendo pra um governo homofóbico e racista. E ao invés jogar como um time. Cês prefere esquecer o placar. e fazer diss pra outro artista. Esses Mcs tão de toca. se toca. que eu tô ca. mira pronta e não costumo errar. Não adianta tentar se esquivar. Se cê não quer contribuir. então faça o favor de não atrapalhar. Meu coletivo não descansa. É letra atrás de letra. pra poder passar uma visão pros moleque. Roda cultural, Batalha do Teatro. Recrutando e resgatando vários soldados pro rap. Isso é Atentado Lírico. Rap Abdução juntando Arte e Fatos. Desligue sua tv e cola nas batalhas. Que esse tipo de rap cê nunca vai escuta nas radio. Ainda me sinto o como o capitão planeta. Botando flores na ponta dos parafal. Subversivamente mudando umas mente. Fazendo do rap, uma Primavera Nacional. [Tommy]. Foi nas roda cultural que eu aprendi trocadilhos. Ao invés de ir pra bica e aprender troca tiros. Comecei ferir pessoas com atos verbais. Enfrentei, bati de frente e hoje eu não sou mais ferido. Desde pequeno vivendo veneno. Responde aí tiu quem foi que viu?. Nasci de um boombap. Fazendo freestyle quase tão raro quanto um disco de vinil. 1998 nascia um menor com talento de verdade. Que pra provar que era bom no que fazia. Tudo que precisava era uma oportunidade. Hoje com 20 anos que a cabeça mudou. É que a verdade vem átona. Quem tem ser assim, é tudo nosso e nada deles Jão. E o que for deles nois toma. E eu tô nessa por amor e pela grana, sim. Valorizo minhas correria. Todo mundo tá jogo pela grana. A diferença é que eu não fico de hipocrisia. Diz como é que vou viver do rap?. Se eu não quiser dinheiro. A diferença entre eu e esses pau no cu. É que nas letras eu sempre sou verdadeiro. [Lukão]. E é que, vivendo e aprendendo é um velho ditado ne?. Nessa vida amarga e quase sempre cômica. E eu vejo varios sujeitos sendo prejuducados. Pelos bota preta motivados pela coragem da branca. E muitos se perdem em meio a caminhada. Procurando uma saída vários aqui desanda. E são atropelados pela vida por pensarem que. A luz no fim do túnel era a tal da esperança. [Abmael]. Contra o delegado que usou a caneta do terno. Que assinou o cheque do gambé. que te mandou pro inferno. Contra a mídia televisiva. que direcionamos nossas córneas. E ganham audiência com mentiras filantrópicas. Que separa pobre do rico por cartão postal. E transforma futuro engenheiro em traficante com fall. Posicionado no farol esperando o boysão de corola. Com Rolex no pulso e o braço pra fora. Que é capaz de fazer de tudo por dinheiro. Estuprar família pra ganhar informação de prisioneiro. Nos excluem das faculdades e do alfabetismo funcional. Mas não assumem que somos alvos. do morticínio governamental!. [Átila]. Não me preocupo em cantar o som que vende. Só me preocupo em cantar o som que vem de dentro e sai. E cês me culpa se meu conteúdo interno rende. E o som que vem de dentro vende dentro do spotify. Tentar viver de rap sem vender rap é mó treta. O que cês quer? Que eu coma. o que eu escrevo igual sopa de letra?. Eu vim da roça, (nossa) e o povo da roça trampa. Catar café e contar com a fé de ter feijão pra janta. Ligo a tv. É um tapa na cara vendo mano prego pregar divisão. Ói pro ce vê. já fico de cara vendo mano cego pagar de visão. É a saga da inovação. Com a praga da separação. Em que o sistema da acesso ao pré pago. mas sempre propaga desinformação. Átila o que você faz pra ter um Brasil diferente?. Eu faço rap mano! Eu conscientizo mentes. Eu sei que é pouco, mas eu fiz. E a verdade é deprimente. Cobram mais dos mc's. Do que cobram do presidente

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