Primavera Nacional
Primavera NacionalLyrics

G.n.c

[Arthur]. Quem viveu a rua. Aprendeu desde cedo. O que porque de temer os verme da romu. Quem entende a história. Vai ver, só a morte de alguns. Virou algo comum. O estado é genocida e leva mais vida. Que país em estado de gerra civil. Em estado de alerta, um filho morrendo. Mãe vendo e chorando, quem vê não esquece. Cê viu?. tô vendo essas fita la do assentamento. Acontece na city e reflete aqui. Alguém é assassinado aqui é desovado. Carro é depenado, e encontrado aí. Impedem minha gente. De aprender a ler. De aprender a escrever. Mas não de falar. Tem medo de nois ir bater debater. De bater de frente, capoeira e fala. Os que se levataram. Falaram, chamaram. Mobilizaro o povo para lutar. Foram torturados até a morte. Ou de prima, tombaram. No barulho de uma hk. Falo de dandara, garvey, luther king. Malconl, stive biko, n'zinga, zumbi. Hoje em dia, pra que não se crie alguns desses. A cada uma hora, morre dois neguim. E os outro neguinho que ainda não morreram. Ainda vão morrer por tá devendo crack. Com a perna quebrada no meio da quebrada. Com a cara esfolada, arrastada no asfalto. Mas tem a exceção, que tá ai trabalhando. Rimando, estudando, andando e não estático. Mas a exceção só confima a regra. Exceção é uma curvinha, na ponta do gráfico. Que mede a taxa de mortalidade. Dos mano de 17 a 30 anos. Li textos que mostram que as mina. Que sobreviveram a estupros. Estão se matando. Magina a neurose, de carrega a cena. Do jack, enfiando e você implorando. Do cara gozando, cê ali chorando. De você correndo e ele te caçando. Bagulho é louco e depressão é mato. Em várias quebra essa porra arrasta. Me peguei chorando, lembrando. De um mano alejado na rua. Pendindo a Deus: Me mata!. várias fita errada!. E quando eu penso, logo fico tenso. E não me calo por nada. Genocidio do negro brasileiro. Uns morrem pelo fardo. Uns morrem pela farda. [Mizote]. Uns morrem pela farda. E nois leva esse fardo. Até nossa morte, por tudo que vi. Por tudo que passei. Senti na pele essa dor. Eu só pude me redimir!. E a vida dos menor que vale as cocaina?. Que os deputado some pras ilha. Pra afundar a napa. E formar as quadrilha. Enquanto alguns só grita por vida!. Gira o capital. Esquece do espírito, só lembra do ter. E o ser humano não é mais ser humano. Porque o humano esqueceu de ser!. E nois é roubado, humilhado, jogado. E tratado como um mal. Sistema genocida que em vez de saúde. Coloca mais policial. Pra tira nossa paz que nois já não tem. Mete o pé no barraco e sai dando risada. político é preso em casa. E o menó, morto dentro da quebrada. Céloko arthur, mó deprê isso ai. Quero proteger isso aqui. Igual o sepé tiaraju protegeu os tupi guarani. Visão no verso verdade na vida. Morte em todas esquinas. Corroe e corrompe alguns da quebrada. Parte da minha vida. Na linha no front e afront palavra sagrada. Bico de janela que cresce o zói na caminhada. Não é minha cara correr com as perna dos outros. Vários passa pano e não vê que ele rasga. Dialeto formado por metro quadrado. Vê sangue é mato la no abc. Em mogi guaçu!. Nasceu a verdade na crença, sentença. Rap transcender. No fio da navalha e vai tá afiada. Pra quem só espera do céu chover. Na carcaça e na caça dos nosso direto. Respeito pra também respeito receber. Isso é ser o que ser. Sobreviver não é viver, a vida não é novela. A morte tá em todo lugar jao. E eu tô vivendo sem ter medo dela!. É a caça é a massa é a missa é as traça é os trapo. Massa de manobra. Na quebrada ce corre ou ce fica ce morre ou ce mata!. Se mosca leva embora sua vida seus carro suas prata. Os relogio de marca e suas moto dahora. Mas não leva embora, o que habita dentro do seu ser!. [Arthur]. Sem estrutura que ampara a alma. Quando a calma vai embora. Farto do fixo fardo. E minha raiva fixa aflora. O pai foi embora outrora. A mãe toda noite chora. As conta acumula agora. Ou paga o aluguel ou sair fora

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