Casa De Villa

Casa de Villa. (Guinga e Mauro Aguiar). Um quintal. Um ponto de fuga, um final. De conto de fada, um serão. De arraia-miúda, um beiral. Miolo de pão. No vitral. Luz de assombração!. Um sarau no salão. Um rosal e um irmão são.... O ardil. De um cisco no olho, um varal. E um cesto de sonhos ao léu. Um céu na gaveta: o postal. Com ar de museu. Um degrau. E o salto no breu!. Um feixe de sono por dentro do som. Um clarão!. E o mel do trovão, desigual.. Tudo meu, pra lá do portão, se perdeu.. Não faz mal no rol dos descuidos de Deus,. Afinal,. Está a conceder a um mortal a ilusão. De ver um chão de quintal.. Um quintal. Um ponto de bala, um frontão. Da Casa de Villa, o portal. Um sinal de vida, um pregão. O habitual. Coração. E um ponto final.. No gradil, um desvão. Um abril e um gentil cão.... O anel. Da alma penada, a visão. O nó na garganta e o mornal. Da água-furtada, o ladrão. De mãos de algodão. Do local. E a palpitação!. Um gesto de susto, estátua de sal. Solidão. Num calmo verão cordial. Tudo meu. Pra cá do protão se guardou. Menos mal. No rol dos desmandos de Deus. Afinal,. Está a conceder a um igual a ilusão. De ser um grão no quintal. Num pôr do sol crucial...

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